30 de dezembro de 2010

23 de dezembro de 2010

15 de dezembro de 2010

Um Dia de Chuva

Thomas Kinkade


 Um dia de chuva é tão belo como um dia de sol.
Ambos existem; cada um como é.

Alberto Caeiro,Poemas Inconjuntos 
Heterónimo de Fernando Pessoa

13 de dezembro de 2010

10ª Edição do Concurso Literário da Trofa

http://www.mun-trofa.pt/GlobalElements/Vb/Thumbnail.aspx?File=994CLT_2011.jpg&size=400
Câmara Municipal da Trofa promove a 10ª Edição do Concurso Literário da Trofa – 2ª edição do Concurso Lusófono

Com o superior objectivo de desenvolver entre os povos o amor à língua portuguesa, a Câmara Municipal da Trofa, através do Pelouro da Cultura, está a organizar a edição 2011 do Concurso Lusófono da Trofa – Conto Infantil, Prémio Matilde Rosa Araújo, que, a exemplo da edição 2010, está aberta à participação dos cidadãos de todos os países lusófonos.

Com o objectivo de divulgar autores de língua portuguesa, que não tenham qualquer livro publicado na área da literatura infantil, fomentando a escrita criativa e a valorização da expressão literária, o concurso visa também a criação e consolidação de hábitos de leitura e escrita, bem como a valorização da cultura lusófona.

Os trabalhos a concurso deverão ser entregues, em mão (na Casa da Cultura da Trofa) ou via correio (dirigida ao Vereador do Pelouro da Cultura), até ao dia 25 de Março de 2011, sendo a divulgação dos vencedores e a cerimónia de entrega dos prémios feitas no mês de Novembro do mesmo ano (durante as comemorações do “Dia do Concelho”).

O trabalho vencedor será posteriormente publicado pela Câmara Municipal da Trofa.

Câmara Municipal da Trofa | 2010
Pelouro da Cultura – Animação Cultural


MAIS INFORMAÇÃO AQUI:  


http://www.mun-trofa.pt/Site/FrontOffice/default.aspx?module=News/News&ID=348

9 de dezembro de 2010

CONCURSO NACIONAL DE LEITURA na ESPS



http://eb23valega.net/php/images/stories/plano_nacional_leitura.jpg









PARTICIPA



Direcção Regional de Educação do Alentejo
Escola Secundária com 3º Ciclo do Ensino Básico de Ponte de Sor - 403441








5º CONCURSO NACIONAL DE LEITURA
1ª Fase


REGULAMENTO


Destinatários
A participação no concurso está aberta a todos os alunos do 3º Ciclo do Ensino Básico e do Ensino Secundário.


Condições de participação
Para efeito da sua participação no Concurso Nacional de Leitura, os concorrentes comprometem-se a submeter-se ao presente Regulamento e às decisões dos diversos Júris. No caso de serem seleccionados para as Finais Distritais ou para a Final Nacional, os candidatos menores de 16 anos não poderão participar sem a autorização expressa dos pais ou dos encarregados de educação.


Calendário
As inscrições poderão efectuar-se até ao dia 17 de Dezembro de 2010.

 A prova a realizar na escola terá lugar no dia 11 de Janeiro de 2011, em hora e sala a divulgar oportunamente.

 A afixação dos resultados far-se-á até ao final do dia 13 de Janeiro de 2011.









Normas de participação

 Os alunos terão de ler as obras seleccionadas e divulgadas para o seu nível de ensino.

 As provas avaliarão os conhecimentos dos concorrentes sobre as obras seleccionadas, constando de questionários de escolha múltipla, preenchimento de espaços, verdadeiro / falso e apreciação pessoal.

 O tempo máximo para realizar a prova será de 30 minutos.

 Caso faltem à prova, os concorrentes não a poderão realizar noutra data.

 Cabe ao Júri elaborar as provas, supervisionar todo o processo, corrigir as provas e afixar as listas com as pontuações obtidas pelos participantes, com os vencedores e a correcção dos questionários.

 Serão vencedores os três alunos do 3º ciclo e os três alunos do Ensino Secundário que obtiverem as pontuações mais elevadas.

 Caberá ao júri decidir todas as situações que não se encontrem devidamente regulamentadas.




Obras seleccionadas:


3º Ciclo do Ensino Básico


História de uma gaivota e do gato que a ensinou a voar

de Luís Sepúlveda

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhlf0By_LRKF3d-jRgMpRZm4-b9kTMbPTL9gB-et2VPC0amDOnc9Q_mNdnxpiRzroFATQ7eSF45lD0G52z3VZDadwRnAeZIpeRjGpDuQ7JyjeP84uXYfoIS_gfiWC8_tvfiNPE3Yg/s400/historia-de-uma-gaivota.jpg





Ensino Secundário


Amor de Perdição de Camilo Castelo Branco






http://images.portoeditora.pt/getresourcesservlet/image?EBbDj3QnkSUjgBOkfaUbsI8xBp%2F033q5Xpv56y8baM407rxIlmulrq6aQgbzAfsn&width=320


Prémios


▪ Os 3 primeiros classificados de cada nível de Ensino serão premiados e irão participar na 2ª Fase do Concurso (Finais Distritais).
▪ Todos os participantes receberão um diploma de participação.








Júri

O júri será constituído pela Coordenadora do Plano Nacional de Leitura e por quatro Professores de Língua Portuguesa / Português.

7 de dezembro de 2010

A minha leitura...




"Um livro é uma janela pela qual nos evadimos" - Julien Green


Sempre me deixei fascinar por tudo o que se refere à Antiguidade Clássica. Este fascínio começou nos grandes épicos do cinema (Cleópatra, Espártaco, Ben-Hur) e consolidou-se com a Licenciatura em Línguas e Literaturas Clássicas.
Para nós, leitores, os títulos que Steven Saylor já publicou são o reflexo do interesse do autor por um império que começou a desbravar o caminho civilizacional que nós ainda hoje conhecemos.
A história em si trata de um «detective», qual 007, que, a dada altura, foge das intrigas de Roma para a pacífica quinta do seu brilhante patrono, o orador Cícero, que não o deixa desfrutar da paz adquirida e propõe-lhe uma enigmática missão: manter debaixo de olho o seu rival Catilina.
De seguida assistimos a um mundo cheio de traições, conspirações, intrigas, medos, ingredientes fantásticos numa acção empolgante e de cortar a respiração, nada a que Roma não estivesse habituada a ver desde a sua fundação.
Outras obras de Steven Saylor: Sangue Romano, O Abraço de Némesis, Crime na Via Ápia, Rubicão, Desaparecido em Massília, A Casa das Vestais e O Lance de Vénus.

Alexandre Gonçalves

28 de novembro de 2010

Almeida GARRETT - poesia lírica


        
 
  A um Amigo 

Fiel ao costume antigo,
Trago ao meu jovem amigo
Versos próprios deste dia.
E que de os ver tão singelos,
Tão simples como eu, não ria:
Qualquer os fará mais belos,
Ninguém tão d’alma os faria.

Que sobre a flor de seus anos
Soprem tarde os desenganos;
Que em torno os bafeje amor,
Amor da esposa querida,
Prolongando a doce vida
Fruto que suceda à flor.

Recebe este voto, amigo,
Que eu, fiel ao uso antigo,
Quis trazer-te neste dia
Em poucos versos singelos.
Qualquer os fará mais belos,
Ninguém tão d’alma os faria.

Almeida Garrett, Folhas Caídas

24 de novembro de 2010

A China - Lexiaguo - Paisagens


       Este ano temos na nossa escola, no 10º ano, um aluno natural da China. Frequenta a disciplina de Português língua não materna e, apesar de ter ainda bastantes dificuldades, tem proporcionado à sua professora e aos colegas muita curiosidade sobre o seu país e a sua cultura.

    Curiosamente, hoje chegou-nos ao mail este powerpoint que aqui vos deixamos, pela sua extrema beleza. As notas estão em Castelhano, mas também isso não é impedimento. Espero que o seu autor nos perdoe a ousadia e gostaríamos de lhe agradecer o trabalho, seja ele quem for!
 

18 de novembro de 2010

Poesia hispano-árabe





O povo Branco

Ó NOBRE POVO, que fostes de terras da luz
Expulsos e abandonados
Ó filhos da lua crescente,
Que o sol queima
Sem clemência nem misericórdia
Sem dó, nem pena, ardentemente

Ó NOBRE DEUS, que com suas vestes brancas
Cavalga pelo deserto
Sem Norte nem sul, com o coração orgulhoso
E imponente,
Sem rumo, sem destino, incerto

Ó AMANTE DE ÁLA, que oras rastejando
Os teus joelhos no chão de mármore
Pedindo aos céus que os homens
Deixam de ser cegos,
Ai! Que vives os desejos amando

Ó FILHO DA LUA CRESCENTE, tal sina tua
De ser pelos demais chamado de infiel
Quando apenas buscavas a verdade em terras da luz
Com sangue foste castigado
Sem medo suportaste tal fortuna cruel

Ó BELO PRINCIPE DE ROSTO ESCONDIDO, foge para o deserto
Lá Deus é generoso contigo
Foge para longe daquele que te tem como refém
Nas frias prisões de Sevilha
Fuga rápida em cavalo negro do teu inimigo

Ó TAL ROSTO DE BRONZE, nunca mais eu esqueci
Pois tal povo que foi para o deserto fugido
Deixou marcas profundas em terras da luz
Na minha boca explodem frases de MOUROS
E de príncipes ocultos e encantados, em castelos de pedra
Corro nos laranjais perdido nos Algarves e no Alentejo
Ouvindo as vozes desse povo que outrora residiu AQUI

Escrito por: Nahan Quasar Warda
Inspirado por: ALVES Adalberto, O meu coração é árabe, Poesia Luso-árabe

17 de novembro de 2010

Literatura oral e tradicional




Se Baleisão fosse meu
Como eu tinha na vontade
Fazia de Beja aldeia
De Baleisão, cidade


Ó Baleisão, Baleisão,
Ó terra baleisoeira,
Eu hei-de ir pra lá morar,
Queira o teu pai ou não queira!
Queira o teu pai ou não queira,
Queira a tua mãe ou não,
Ó terra baleisoeira,
Ó Baleisão, Baleisão!


Em terra de Baleisão,
Morreu uma camponesa.
Só por querer ganhar o pão,
Para os filhos, que tristeza!





https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhzEBhEO1GG85G_oQl39cURnkcqIDKiM9GrqmN9Z0BBQlDk56b3cYTd919jJPEGX949-8iAuYDJ_3HW4z0NA23aLwt1UJRuvk2Y2lCt76_m6R-l4iAgzecGtrIMAqxT7oufht0vYA/s1600/expo+GC+Baleiz%C3%A3o.jpg

13 de novembro de 2010

MACHADO DE ASSIS



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Acesse blog da ABL - Machado de Assis



ABL - Academia Brasileira de Letras

7 de novembro de 2010

Almeida GARRETT - poesia lírica





A brisa vaga no prado,  
Perfume nem voz não tem; 
Quem canta é o ramo agitado, 
O aroma é da flor que vem. 

 
A mim, tornem-me essas flores 
Que uma a uma vi murchar,  
Restituam-me os verdores 
Aos ramos que eu vi secar... 

 
E em torrentes de harmonia 
Minha alma se exalará,  
Esta alma que muda e fria 
Nem sabe se existe já. 

Almeida Garrett

4 de novembro de 2010

Concurso Literário - DIA MUNDIAL DA S.I.D.A.

Gabinete de Saúde da ESPS

Escola Secundária c/ 3.º CEB de Ponte de Sôr
Ano lectivo 2010/2011

Dia Mundial da Luta contra a SIDA
Concurso literário e de ilustração

Regulamento

Destinatários: Podem concorrer todos os alunos do Ensino Básico e do Ensino Secundário matriculados na Escola secundária de Ponte de Sor no ano lectivo de 2010/2011, a título individual ou em grupos de, no máximo, 3 elementos.
Escalões de participantes: Existirão três escalões de participantes:
- 1.º escalão: 11 a 13 anos;
- 2.º escalão: 14 a 16 anos;
- 3.º escalão: 17 ou mais anos.
Caso concorram em grupo, todos os elementos deverão pertencer ao mesmo escalão etário.
Categorias: O concurso será aberto para três categorias de trabalhos: poema, composição em prosa e ilustração.
Condições de participação: Cada participante (individual ou em grupo) pode concorrer com um trabalho por categoria, num máximo de 3 trabalhos, obrigatoriamente de categorias diferentes; pode optar igualmente por apresentar a concurso apenas um trabalho ou dois trabalhos, desde que sejam de categoria diferente, neste último caso.
Apresentação dos trabalhos:
- Os trabalhos das categorias de poesia e prosa não poderão exceder uma página A4.
- Na categoria de prosa os participantes poderão optar por diversos tipos de composição escrita – carta, notícia de imprensa, conto, artigo de opinião, etc.
- Os trabalhos das categorias de ilustração deverão ser realizados em folha A4
- Na categoria de ilustração os participantes têm liberdade de escolha da técnica a utilizar: desenho, recorte e colagem, técnicas mistas, guache, lápis de cera, lápis de cor, lápis de carvão; serão aceites trabalhos que enquadrem texto (curto) na imagem.
Prazos e condições de entrega dos trabalhos: Os trabalhos a concurso deverão ser entregues ao Director de Turma até 26 de Novembro, identificado apenas pelo pseudónimo e mencionando a idade. Juntamente com o trabalho, o participante deverá entregar um envelope fechado com a identificação no interior (nome, n.º, turma, ano) do aluno/alunos, escrevendo do lado de fora do envelope o seu pseudónimo/nome do grupo e o escalão etário a que pertencem.
Classificação dos trabalhos e prémios: será atribuído um prémio ao primeiro classificado em cada categoria – poema, prosa e ilustração – e por cada escalão de participante.
Critérios de classificação dos trabalhos: os trabalhos serão classificados de acordo com os seguintes critérios:
- Prosa e poesia: uso correcto da língua materna, relevância do conteúdo para a temática, criatividade, apresentação e organização.
- Ilustração: uso correcto da língua materna (caso seja utilizado texto), criatividade, técnicas aplicadas, apresentação e organização no suporte.
NOTA: A composição do júri, a natureza dos prémios a atribuir aos primeiros classificados e a data de afixação dos resultados do concurso serão divulgados posteriormente. Para qualquer esclarecimento adicional, deverá ser contactado o gabinete de saúde.




29 de outubro de 2010

Concursos do Plano Nacional de Leitura


Concurso Inês de Castro


Agradecemos a participação das escolas na última edição do Concurso Inês de Castro, através do envio de trabalhos interessantes e motivantes.

Neste ano lectivo de 2010/2011, o desafio proposto serão os Percursos de Pedro e Inês, na modalidade de Caça ao Tesouro.


 3ª Edição do Concurso Inês de Castro 
 
 
 
 
 
 
 

24 de outubro de 2010

Sonho

imagem: Oksana


       Estava escuro, o vento percorria-me sem sentido nem direcção, a água estava fria ouvia-se ao bater nas rochas, e a espuma que nela aparecia molhava-me até aos tornozelos. As estrelas que me iluminavam o olhar pareciam querer falar-me, serviam-me de certezas e esperanças.
        Esperava que me dissessem aquilo que eu queria ouvir mas… pareciam mudas…. ou estariam a contrariar-me?
        Observava o infinito e tentava ver-te, ver o teu rosto reflectido nas águas frias mas límpidas daquele imenso mar, naquela noite de verão.
        Estava presa, presa num paralelismo de te querer, voltar a ver-te, sentir-te, ouvir-te, abraçar-te acariciar-te!
        Fiz voluntariado para o sacrifício pois nunca, mas nunca, quis para ti o mal, sofri com o teu mal, alegrei-me com o teu bem, e nunca te quis trocar por nada nem ninguém.
Só me lembrava que nu dia formoso, eu passei dava o sol tanta luz, e os meus olhos que vagos giravam em teus olhos ardentes…
       Que fez ele?  Eu que fiz? Passava o tempo a fazer perguntas retóricas, mas sei que a partir daquele momento a viver comecei!
       Não, não vou esquecer o passado, a outra vida que dantes vivi, foi um sonho talvez, um sonho em que paz tão serena dormi, ohhhh que doce era aquele sonhar em que eu te tinha e tudo se articulava em sentimentos inexoráveis.


                                                                                         Inês Bernardino