30 de março de 2009
Harry Potter e os talismãs da morte
24 de março de 2009
Trem de ferro
Café com pão
Café com pão
Café com pão
Virge Maria que foi isso maquinista?
Agora sim
Café com pão
Agora sim
Voa, fumaça
Corre, cerca
Ai seu foguista
Bota fogo
Na fornalha
Que eu preciso
Muita força
Muita força
Muita força
(trem de ferro, trem de ferro)
Oô…
Foge, bicho
Foge, povo
Passa ponte
Passa poste
Passa pasto
Passa boi
Passa boiada
Passa galho
Da ingazeira
Debruçada
No riacho
Que vontade
De cantar!
Oô…
(café com pão é muito bom)
Quando me prendero
No canaviá
Cada pé de cana
Era um oficiá
Oô…
Menina bonita
Do vestido verde
Me dá tua boca
Pra matar minha sede
Oô…
Vou mimbora vou mimbora
Não gosto daqui
Nasci no sertão
Sou de Ouricuri
Oô…
Vou depressa
Vou correndo
Vou na toda
Que só levo
Pouca gente
Pouca gente
Pouca gente…
(Tom Jobim e Manuel Bandeira in “Estrela da Manhã” 1936)
Postado por tbordignon@bol.com.br
23 de março de 2009
O Último Dia de Um Condenado
18 de março de 2009
Poesia Jovem - As lágrimas
São belas como os teus olhos…
A rolar pelas tuas faces
E a cair no chão duro
Como a maldade.
Por que choras?
Porque eu também choro…
Por que amas?
Porque também te amo…
Porque nos amamos os dois!
16 de março de 2009
Os amantes sem dinheiro, Eugénio de ANDRADE

Tinham o rosto aberto a quem passava.
Tinham como toda a gente
Tinham fome e sede como os bichos,
12 de março de 2009
DIA MUNDIAL DA POESIA

DIA MUNDIAL DA POESIA
O CCB CELEBRA A POESIA EM PORTUGUÊS
Poetas que lêem a sua poesia (e a de outros poetas), espontâneos que encontram o seu espaço para dar largas à sua vontade de comunicar através de um poema, oficinas em que as crianças (e os pais) aprendem a brincar com as palavras, pequenos concertos onde se apura a relação entre a palavra poética e a música, documentários onde se recolhe o rosto e a voz de poetas que já não estão entre nós, uma feira do livro exclusivamente dedicada aos poetas em língua portuguesa, uma maratona de leitura de Os Lusíadas, e mais, muito mais coisas, integram o programa a ser divulgado no final de Janeiro de 2009.
PROGRAMAÇÃO

» O QUARTO DE FERNANDO PESSOA
SALA EUGÉNIO DE ANDRADE
Instalação de JOÃO VIEIRA
FOYER SALA LUÍS DE FREITAS BRANCO
Instalação/Performance de JOÃO VIEIRA
EM VÁRIOS ESPAÇOS DO CENTRO DE REUNIÕES
Exposição de pintura de JOÃO VIEIRA
A exposição está patente até dia 20 de Abril.
ÁUDIO-POEMAS
Vários espaços
O público pode ouvir poesia gravada, enquanto passeia, através de auriculares, disponibilizados pelo CCB, a requisitar na Recepção do Módulo I.
SALA SOPHIA DE MELLO BREYNER ANDRESEN
Performance (colectânea de vídeos/filmes) de JOÃO VIEIRA
ENTRADA DO CENTRO DE REUNIÕES

» AS FACES DO POETA
Vídeos de poesia dita por poetas e actores

» DIGA LÁ UM POEMA
BENGALEIRO NORTE
Leituras em voz alta abertas ao público. O espaço é montado como um estúdio de gravação, com um estrado e um microfone. O público é convidado a dizer poesia frente a uma câmara. As gravações são passadas, em diferido, em televisores.
Das 14:30 > 19:00
» LEITURA "OS LUSÍADAS" E POEMAS DE CAMÕES
SALA FERNANDO PESSOA
Os cantos dos Lusíadas ditos por diferentes personalidades.
Canto I | Canto VII |
Canto II | Canto VIII |
| Canto IX |
Canto IV 15:15 GUILHERME D’OLIVEIRA MARTINS 15/45 (Nun’ Álvares e Aljubarrota) 15H30 SIMONETTA LUZ AFONSO 84/94 (Partida das Caravelas e Velho do Restelo) | Canto X
|
Canto V 15:45 TERESA LAGO 16/36 (Viagem pelo Atlântico) 16H LABORINHO LÚCIO 37/61 (Adamastor) | Canção VII + Sonetos
|
Canto VI
| Canção IV e Ode V 15 sonetos de Amor |
» DE VIVA VOZ
SALA LUÍS DE FREITAS BRANCO
Poetas / Actores / outros convidados
14:30 PEDRO LAMARES DIZ PESSOA
14:45 ANA PAULA TAVARES (ANGOLA)
15:00 FERNANDO ECHEVARRIA
15:15 RUI MORISSON DIZ DRUMMOND DE ANDRADE
15:30 NUNO JÚDICE
15:45 LUÍS CARLOS PATRAQUIM (MOÇAMBIQUE)
16:00 MARIA TERESA HORTA
16:15 FILIPA LEAL DIZ CLARICE LISPECTOR
16:30 CARLITO AZEVEDO (BRASIL)
16:45 ELISABETE CARAMELO DIZ JOSÉ CRAVEIRINHA
17:00 PEDRO TAMEN
17:15 JOSÉ TOLENTINO MENDONÇA
17:30 VASCO GRAÇA MOURA
17:45 ANTÓNIO OSÓRIO
18:00 MANUEL ANTÓNIO PINA
18:15 JOSÉ LUÍS TAVARES (CABO VERDE)
18:30 LUÍS QUINTAIS
18:45 DANIEL JONAS
19:00 ALEXEI BUENO (BRASIL)
19:15 GASTÃO CRUZ
19:30 MANUEL VILLAVERDE CABRAL DIZ A "ODE MARÍTIMA" ÁLVARO DE CAMPOS
Das 15:00 > 16:30
» QUANDO A POESIA É O QUE RESTOU DA VOZ
SALA ALMADA NEGREIROS
Conversa-fiada sobre poesia e voz com Andreia Bento, João Meireles, Pedro Lacerda, Sílvia Filipe, Sylvie Rocha e Jorge Silva Melo (Artistas Unidos). Um passeio pela poesia ocidental e a sua relação com a oralidade, através de Jacques Prévert, Píndaro, John Guilgud, Shakespeare, Racine, W. H. Auden, Garrett, José Gomes Ferreira, Pavese, Ungaretti, Dante, Sérgio Godinho, Paul Celan, Jorge de Sena e Schubert-Müller.
15:30
» CONFERÊNCIA PALMEIRAS E VERSO LIVRE: A EXPERIÊNCIA HISTÓRICA DA POSIA BRASILEIRA | POR ABEL BARROS BAPTISTA
SALA DE LEITURA
17:00
» CONFERÊNCIA FERNANDO PESSOA, POETA DO MUNDO | POR RICHARD ZENITH
SALA DE LEITURA
» LANÇAMENTOS
SANDWICH BAR
Aluimentos, BÉNÉDICTE HOUART | Livros Cotovia (com a presença da autora)
Do Princípio, PEDRO BRAGA FALCÃO | Livros Cotovia (com a presença do autor)
Arado, A. M. PIRES CABRAL | Livros Cotovia, apresentado por Osvaldo M. Silvestre
O Mar e o Espelho, W. H. AUDEN, trad. por Daniel Jonas | Livros Cotovia/Teatro da Cornucópia, com uma conversa entre o tradutor e Luís Miguel Cintra. Das 17:00 > 18:30
» CONCERTO COM POESIA
SALA ALMADA NEGREIROS
SINDE FILIPE e PAULA CASTELAR dizem poesia acompanhados por:
LAURENT FILIPE trompete
JOÃO PAULO ESTEVES DA SILVA piano
MASSIMO CAVALI contrabaixo
PROGRAMA EDUCATIVO | FÁBRICA DAS ARTES
Ao pé da Árvore da Poesia vão despontar as folhas da Primavera que ainda há-de vir,
poesia escrita numa fita vai voar, para colorir o dia, poesia cantada, dita, sussurrada,
Poesia... Poesia...
» DA POESIA AO LIVRO E DO LIVRO À POESIA
SALA COTTINELLI TELMO
Das 11:00 às 19:00
Com ANTONELLA GILARDI | TELMA PEREIRA | MARTA REGO | MANUEL MOREIRA
À mão da Licença Poética, e com a ajuda de um Chapéu de Poemas e de tintas de chá de poesia, vamos escrever, desenhar e colar poesia em rima, poesia em prosa, poesia
abstracta, concreta e visual, nos livros, mini-livros e micro-livros que no caldeirão da poesia vamos “cozinhar”.
» POESIA CRUZADA – BANCO DE POESIA
SALA DACIANO DA COSTA
Das 11:00 às 19:00
Com INÊS TAROUCA | MARIA MORBEY
No Banco da Poesia poderá levantar um poema à sua escolha e, sozinho ou em grupo, com ensaio ou sem ensaio, subir ao palco como protagonista do seu próprio recital. Através da sua voz, as palavras serão ditas, rapadas, cantadas... a escolha é sempre sua!
» CONCERTO– BANDO DOS GAMBOZINOS
POETAS À VOZ DE SEMEAR
20 CANTIGAS DE 15 POETAS PORTUGUESES
SALA MARIA HELENA VIEIRA DA SILVA às 14:30
M/4 ANOS
Ao longo de mais de trinta anos de vida no Porto, de uma dezena de trabalhos biblio-discográficos e de apresentações ao vivo por todo o país, “O Bando dos Gambozinos” tem desenvolvido um intenso trabalho musical sobre a poesia para crianças (e não só). Retomando registos de inéditos como de obra publicada de vários desses autores, “Poetas à voz de semear”, que agora se apresenta no CCB, constitui um roteiro seleccionado sobre essa longa caminhada.
» OFICINA “OS POEMAS … SÃO O QUÊ, AFINAL?”
SALA MARIA HELENA VIEIRA DA SILVA ÀS 16:30
M/7 ANOS
Com o BANDO DOS GAMBOZINOS
- Os poemas acontecem quando as palavras dançam?
- Parece-me que os poemas são os sons das palavras que conversam!
- Sempre pensei que um poema era uma música de letras …
- Mas há poemas sem palavras?
- Claro que sim! Quando os sons rimam e dançam e também falam.
Os Gambozinos passam a vida a conversar e a brincar sobre estas coisas, escondidos nos seus buracos. Agora vão também fazê-lo à luz do dia com outros, grandes ou pequenos, que às vezes também pensam: OS POEMAS … SÃO O QUÊ, AFINAL?
» OFICINA “DA BOCA PARA FORA”
SALA AMADEO SOUZA-CARDOSO
às 16:00 dos 6 aos 9 anos e adultos
às 17:30 para graúdos
Com MARGARIDA MESTRE
Experiência física e vocal da poesia.
Vamos inventar maneiras de dizer e cantar palavras, frases, poemas. Sentir o seu ritmo e sua cadência no corpo. Com a ajuda de simples instrumentos construímos a base sonora. Depois gravamos e finalmente partilhamos o prazer da escuta, saboreamos a orquestração vocal.
ÁTRIO DA SALA MARIA HELENA VIEIRA DA SILVA, SALA AMADEO SOUZA-CARDOSO, SALA COTTINELLI TELMO E SALA DACIANO DA COSTA
Das 11:00 às 19:00
De MARTA REGO
Todos temos uma árvore pela qual nos podemos apaixonar, onde nos podemos refugiar,
muitas vezes riscamos um encontro de amor ou poderá ser somente um marco de um lugaronde um dia teremos de voltar. Já todos sonhamos ou até inventamos uma vida de uma casa numa árvore. A Árvore do Conhecimento pode ser uma Acácia, uma
Amendoeira, um Carvalho, um Cipreste, uma Oliveira, Árvore Kian-Mu, Árvore Fu, e Árvore Jo, a Oliveira do Oriente Islâmico, o Larício ou a Bétula Siberianos; Criamos uma árvore “de pernas para o ar”, feita de folhas do dia a dia de um jornal, no chão instalam-se sementes para levares na palma da tua mão, regar e deixar crescer ao sabor da tua criatividade.



11 de março de 2009
8 de março de 2009
Sugestão de Leitura

O Malhadinhas de Aquilino Ribeiro
« Na vasta obra de Aquilino Ribeiro e também em "O Malhadinhas" deparamo-nos com tudo quanto define os usos e tradições dos habitantes da serra _ Beira Alta _ desde épocas remotas até às primeiras décadas do século XX, quando se abrem estradas e se introduzem meios de transporte que vão do caminho de ferro até ao automóvel. Testemunho deste quotidiano era o Malhadinhas, o almocreve que se incumbira de estabelecer as comunicações entre o interior e o litoral, o campo e a cidade, levando e trazendo muitos produtos essenciais do comércio regional.
Aquilino também se preocupou com a degeneração na linguagem. A fala do beirão, para Aquilino, passou à «categoria de plesiossauros», palavra que significa «enorme réptil da fauna fóssil do Mesozóico». Consciente da possibilidade de extinção desta "língua viva, buliçosa, e branca como a água que sai da rocha" enche a sua obra de "expressões breves e directas admiráveis que traduzem movimento, cor, forma, estados de alma".
1 de março de 2009
Amizade

AMIZADE
É sentir que estás lá para me segurar, para me apoiar, para me aturar.
Às vezes, boas amizades criticam, definem, toleram, mas no fim...tudo se resume em Felicidade!
*
É poder partilhar compaixão, alegria, dor, sofrimento, AMOR!
*
Resume-se em algo que se sente, mas não se define. É algo que tanto é bom como mau, horrível, mas...Ao mesmo tempo a descoberta de novas aventuras, emoções e desvarios loucos!
*
Amizade, o que é?
*
É tudo aquilo que eu quero!
*
É poder rir, dançar, saltar, chorar, gemer, gritar...sempre sabendo que tu vais lá estar comigo «para o que der e vier».
*
Não é o ser que define a Amizade, mas a verdadeira Amizade é que define o que somos: quem sou e quem és!