31 de maio de 2010

Dele para o Céu




Dá-me beijos de carinho,
E mil desejos te peço que me proponhas
Vamos dar as mãos
Como fazem os apaixonados
Se os teus olhos eu decifrar,
Como se decifra o frio de um gélido momento de fé
Uma fé que não me leva até ti
Quero que a distancia entre nos seja menos que o tamanho
Da borboleta que voa entre flores e flores
Este contracto que fizemos
Que abaixo das barreiras do amor foi criado
No momento em que o fizemos,
O amor também floresceu
No entanto sei que não és meu

Que céu distante, beija-me
Não te afastes do único que entre cósmicos universos
Encontrarás para te amar
Solta esse beijo que é filho dos teus desejos
Como fazem os apaixonados
Dá-me a mão
Serve-me com o teu coração
Por favor, Ama-me
Céu distante

Vagueamos lado a lado
Afastados por uma barreira negra de tristeza
Toca-me como fazem os apaixonados
Um caminho que eu trilhei só para ti
Promessa infernal,
Que foi criada antes das barreiras do amor
Preferia que tivesse sido feito dentro dessas muralhas amorosas
E que este laço fosse mais forte que apenas um contracto vingativo
Basta dizeres, que eu faço
Naquela noite, disseste para eu ficar do teu lado
Até a escura noite chegar
A tua tristeza era um mar
E dentro da minha eterna solidão respondi
“ Ficarei sempre ao teu lado, até tu dormires”
Imortalidade esta que me massacra
Ter de ver o céu cair e estremecer, enquanto eu,
Do fundo de outro sonho ou planeta
O vejo despenhar-se em morte e palidez



Que vil dor me destrói a natureza
Já fui assassino de mil
Não me deixei apanhar por este sentimento
Devorador de solidão
Mas tu Céu, que me despedaças e renegas
Enganando-te a ti próprio e aos demais
Como um simples sorriso
Um momento de prazer lento
Cura-me desta loucura,
Beija-me  como os apaixonados fazem



Que céu distante, beija-me
Não te afastes do único que entre cósmicos universos
Encontrarás para te amar
Solta esse beijo que é filho dos teus desejos
Como fazem os apaixonados
Dá-me a mão
Serve-me com o teu coração
Por favor, Ama-me
Céu distante


Sofia Graça- enviado por

25 de maio de 2010

Se eu pudesse


Rafal Olbinski


Se eu pudesse...
Se eu pudesse parar o tempo. apanhá-lo e guardá-lo numa gaveta fechada, para a abrir um dia...era só o que eu queria!
Se eu pudesse guardar os momentos, aquelas horas maravilhosas que passámos a sorrir. Guardá-las no coração e, quando tivesse saudades, era apenas dizer:
- Quero viver de novo outra vez!
E a história recomeçaria: era uma vez!
A NOSSA HISTÓRIA...


Sara Costa
n.º 24
7.º B



A NOSSA HISTÓRIA

R. Olbinski



Todos perguntam porque escrevo mais sobre a tristeza.
Eu apenas respondo com clareza:
-  A felicidade, eu quero mostrá-la a toda a gente, mostrar como estou contente! A tristeza, quando a sinto, guardo-a só para mim. Sinto-me bem assim!
A minha tristeza conto-a ao papel, salpico-a com as minhas lágrimas salgadas. Ele não contesta, não argumenta, apenas ouve os meus pensamentos que deixaram partes do meu coração despedaçado. 

                                                         Sara Costa, n.º 24, 7.º B

23 de maio de 2010

Vida em pontos de interrogação


Aqui estou eu
Com uma caneta de tinta preta na mão
A escrever no papel…
É tão possível isto?
É tão possível eu estar com saudades
De quando eu não sabia o que era sofrer?
Quando eu não percebia o que eram
Dúvidas, saudades de alguém…e a dor
Que passamos quando pensamos que ninguém
Está ao nosso lado?
A vida é assim tão complicada?
Tem um começo e um fim…
Tem um ciclo…
Tem um Sol cheio de Luz...
Tem uma Lua cheia de crateras...
Tem-nos a nós…
Que nem sabemos o que estamos aqui a fazer…
Na minha opinião…
Vejo a vida como um jogo:
Vivemos, orientamo-nos na vida e ficamos o máximo de tempo a viver.
Perdemos quando a nossa consciência se vai embora…
Mas para onde?
Será que fica com o nosso corpo a cair em cinzas?
Não percebo nada da vida…
Apenas vou continuar a jogar…

Daniela, 7º D

Basta acreditar...



Sempre me disseram
Que quando queremos
Muito alguma coisa
Basta acreditar…
.................
Existe algo que quero muito:
Voltar a juntar
As pessoas de quem mais gosto na vida.
..............................
Não sei se é o melhor, se é o pior…
Mas tenho pena que não aconteça.
.........................
Quero voltar a sentir aquela alegria
Que todos sabem como é…
Tenho necessidade de deixar de sentir esta dor!
...........................
Será que algum dia vai mudar?

Andreia Rodrigues , Nº4 ,7ºD

Tudo é possível...





Tudo é possível
Quando estamos a sonhar
Entramos noutro mundo
Em que ninguém nos consegue parar.
.................................
Nos nossos sonhos, fazemos o que queremos,
Tudo sem limites…
Como voar pelo céu como pássaro
Ou nadar pelo mar como peixe.
........................................................
Em sonhos tudo é possível
Só temos que acreditar
E os nossos desejos
Vão concretizar-se.

Tiago Miguel Correia nº25 7ºD

11 de maio de 2010

Vagueava...






Kosztka, Solitary cedar



     Vagueava no horizonte do infinito onde desejo dar o meu contributo para ser feliz! Imagino - me a voar sem asas, poder me refugiar no meu coração onde transborda amor, o meu pensamento é simples e puro, limpo e encantador. Gosto de me sentir-me alojada pela areia da praia que desvanece no meu corpo. Desço as escadas lentamente conduzida pela minha sensibilidade, sento-me num tronco de árvore onde se encontra o meu refúgio, começo a pensar nas ondas do mar, no cântico dos pássaros, cada vez mais sensibilizada por crescer interiormente e poder contribuir no pagamento da felicidade. Um dia quero sentir-me abraçada pelo vento, onde me guia até à esperança, onde me diz que sou especial, que tenho que aprender a contar cada coração existente na minha célebre vida.

                                              Jéssica Lopes

6 de maio de 2010

Há palavras que nos beijam – Alexandre O'Neill

Há palavras que nos beijam – Alexandre O'Neill



Há palavras que nos beijam
Como se tivessem boca.
Palavras de amor, de esperança,
De imenso amor, de esperança louca.
Palavras nuas que beijas
Quando a noite perde o rosto;
Palavras que se recusam
Aos muros do teu desgosto.
De repente coloridas
Entre palavras sem cor,
Esperadas inesperadas
Como a poesia ou o amor.
(O nome de quem se ama
Letra a letra revelado
No mármore distraído
No papel abandonado)
Palavras que nos transportam
Aonde a noite é mais forte,
Ao silêncio dos amantes
Abraçados contra a morte.

Alexandre O'Neill, No Reino da Dinamarca


1 de maio de 2010

Sebastião da Gama


Oração de Todas as Horas 

Agora,
que eu já não sei an
dar nas trevas,
não me roubes a Tua Mão, Senhor,

por piedade!
Voltar às trevas não sei,

e sem a Tua Mão não poderei
dar um só passo em tanta Claridade.


Pelas Tuas feridas minhas, pelas tristezas
de Tua Mãe, Jesus.

não me deixes, no meio desta Luz,
de pernas presas...

Não me deixes ficar
com o Caminho todo iluminado
e eu parado e tão cansado
como se fosse a andar ...