25 de dezembro de 2008

Folia de Reis

A Folia de Reis é um festejo de origem portuguesa ligado às comemorações do culto católico do Natal que, trazidos para o Brasil, mantém-se vivo nas manifestações folclóricas de muitas cidades. Mantendo a tradição, durante todo o mês de dezembro, foliões e mestres da folia percorrem as cidades ou a zona rural por ocasião do Ciclo Natalino A peregrinação começa no dia 3 de dezembro, e vai até 7 de janeiro de 2007.

A Folia de Reis é comemorada, geralmente, no período de 24 de dezembro, véspera de Natal, a 6 de janeiro, Dia de Reis. Um grupo de “cantadores” e instrumentistas percorre a cidade ou sítios entoando versos de festejos à visita dos Reis Magos ao Menino Jesus. Os versos declamados são preservados de geração em geração por tradição oral. Os instrumentos utilizados são, viola, violão, sanfona, reco-reco, chocalho, cavaquinho, triângulo, pandeiro e outros instrumentos. Os personagens: mestre, contra-mestre, 3 Reis Magos, palhaço, e foliões. Todos trajam roupas muito coloridas coloridas.


http://www.cultura.gov.br



Folia de Reis Astorga e Londriana - parte 1



Folia de Reis Astorga e Londriana - parte 2

Folia de Reis Astorga e Londriana - parte 3

Folia de Reis Astorga e Londriana - parte final


25 de dezembro

(Música de Folia de Reis muito cantada em todo o Brasil)




O Cálice Bento

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23 de dezembro de 2008

Mensagem Natalina

Quisera, Senhor, neste Natal, armar uma árvore dentro do meu coração e nela pendurar, em vez de presentes, os nomes de todos os meus amigos.

Os amigos de longe e os de perto, os antigos e os recentes, os que vejo todos os dias e os que raramente encontro;

Os sempre lembrados;

Os que ficam esquecidos;

Os constantes e os intermitentes;

Os das horas difíceis e os das horas alegres;

Os que, sem querer, eu magoei, ou, sem querer, me magoaram;

Aqueles a quem conheço profundamente e aqueles de quem me são conhecidas apenas as aparências;

Os que pouco me devem e aqueles a quem muito devo;

Meus amigos jovens e meus amigos velhinhos;

As crianças, minhas amigas queridas, as mães das labutas da vida;

Meus amigos, homens maduros, também nas lutas de cada dia;

Meus amigos humildes e os amigos importantes;

Os nomes de todos os que já passaram pela minha vida;

Os que me admiram e me estimam sem eu saber;

E os que eu amo e estimo sem lhes dar a entender;

Quisera, Senhor, neste Natal, armar uma árvore de raízes muito profundas para que os seus nomes nunca mais sejam arrancados da minha vida;

Uma árvore de ramos muito extensos para que novos nomes, vindos de todas as partes, venham juntar-se aos já existentes;

Uma árvore de sombra muito agradável para que a nossa amizade seja um monumento de repouso no meio das lutas da vida.

Autor desconhecido


tbordignon@bol.com.br

Meu Conto de Natal


Tenho o hábito de guardar meus desenhos. Ainda bem, assim posso contar um fato curioso sobre um desenho e mostrá-lo para você. Leia "Meu Conto de Natal".

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18 de dezembro de 2008

Embolada - Caju e Castanha


Gênero musical que teve origem no Nordeste brasileiro, aparecendo mais freqüentemente na zona litorânea e mais raramente na zona rural, suas características principais incluem uma melodia mais ou menos declamatória, em valores rápidos e intervalos curtos. O gênero é simples e não possuiu qualquer composição preestabelecida, quanto ao número e disposição dos versos. Um estribilho é repetido, num intervalo maior ou menor por um dos cantadores, enquanto o outro improvisa. A letra é geralmente cômica, satírica ou descritiva. O texto, com freqüência, é alterado com aliterações e onomatopéias. A dicção, por vezes complicada, torna-se mais difícil devido a rapidez com que os versos muitas vezes são improvisados. Para Euclides Formiga, o metro é "setissilábico, a redondilha maior". Já para Câmara Cascudo, a emboladatem como característica o refrão e a estrofe de seis versos. Já para Leonardo Mota, seria um martelo, com estrofe de dez versos com cinco sílabas. Nas feiras nordestinas uma das principais atrações é o encontro de dois emboladores, empunhando o pandeiro ou o ganzá, um instrumento de flandre, cheio de caroços de chumbo. Entre os principais emboladores, destaca-se a figura do alagoano Tira-Teima. Com o advento do rádio e especialmente a partir da invasão da música nordestina nos anos 40, destacaram-se diversos artistas cultores do gênero. Um dos principais nomes do gênero foi o pernambucano Manezinho Araújo, que fez grande sucesso nos anos 40 e 50 com suas emboladas, com destaque para "Veja como o coco é bom", "As metraia dos navá", "Quando a rima me fartá" e "Cuma é o nome dele", entre outras composições. Mais recentemente destacaram-se na embolada as duplas Cajú e Castanha e Terezinha e Lindalva, essa última apresentando-se no Rio de Janeiro, principalmente no Largo da Carioca.

http://www.dicionariompb.com.br


Leia a biografia no Site Oficial de Caju e Castanha


Repentistas Caju & Castanha quando crianças



Caju & Castanha - Fome Zero





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16 de dezembro de 2008

Prémio Literário José Luís Peixoto 2009 - CONTO






“Se todos os artistas da terra parassem durante umas horas, deixassem de produzir uma ideia, um quadro, uma nota de música, fazia-se um deserto extraordinário.” Agustina Bessa-Luís






O “Prémio Literário José Luís Peixoto” é um concurso de âmbito internacional, aberto a cidadãos de nacionalidade portuguesa, e ainda a cidadãos naturais e/ou residentes em países de língua oficial portuguesa. Para além de homenagear o patrono do prémio, José Luís Peixoto, natural do Concelho de Ponte de Sor, o mesmo tem como objectivo incentivar a criatividade literária entre os jovens, bem como o gosto pela leitura.
Neste contexto, a Câmara Municipal de Ponte de Sor promove a 3ª edição do “Prémio Literário José Luís Peixoto” em 2009 que, por ser impar, e segundo o Regulamento, se destina a premiar trabalhos inéditos na modalidade de conto.
Podem concorrer jovens que completem 25 anos de idade até ao dia 31 de Dezembro de 2009.


Os candidatos devem fazer chegar os seus trabalhos, dirigidos ao Senhor Presidente da Câmara Municipal de Ponte de Sor, Largo 25 de Abril, 7400-228 Ponte de Sor, impreterivelmente, até ao dia 16 de Março de 2009.
Neste sentido, e porque acreditamos ser uma forma engenhosa de estimular a produção de novos escritores e divulgar a Língua Portuguesa, permita-me que, cordialmente, solicite a melhor colaboração na divulgação deste concurso junto e através da V. instituição.
Informo, ainda, que quaisquer esclarecimentos adicionais poderão ser obtidos através dos seguintes contactos:

Telf: 242 204 061– FAX: 242 204 061

Telemovél: 913 691 893

e-mail: bib-ponte-sor@mail.telepac.pt

regulamento_do_premio_literario.pdf


Com muito orgulho divulgamos este Prémio Literário, pois José Luís Peixoto - jovem e talentoso escritor - foi, também, um nosso aluno!

http://bibliotecapontesor.wordpress.com

15 de dezembro de 2008

Criticar para construir...

Operação Especial

Recentemente vi o filme “Operação Especial “.
O tema do filme é a guerra e o actor principal é o famoso Bruce Williams; na minha opinião, um grande actor.
O filme retrata um pouco o que se passa no quotidiano daqueles países mais pobres que só vemos na televisão. Há uma pequena tribo e ficamos a saber que toda a família presidencial foi eliminada, excepto o filho do presidente da tribo. Perto da tribo, existe uma tenda humanitária e uma médica norte-americana que ajuda a cuidar das pessoas que sofrem ataques provocados pela guerra. Entretanto, uma tropa de elite foi enviada para ir buscar a médica, mas não tinham como objectivo salvar mais ninguém. Os militares, contudo, ficaram tão comovidos com tantos mortos e com tanta desgraça que decidiram ir contra a sua missão: não salvar só a médica, mas sim o resto da tribo. Passados alguns dias de guerra contra outra tribo (os rebeldes que os queriam eliminar), eles chegaram a um sítio onde estavam a salvo: era um porto de abrigo onde já não poderiam ser atacados.
É um excelente filme, muito verdadeiro, e mostra o que se passa na vida real. É um filme que comove e dá vontade de ver novamente e com bastante atenção. Foi dos melhores que já vi até hoje.

Cláudia Sousa
8ºD Nº6

14 de dezembro de 2008

Mário Quintana




















ESPELHO

Por acaso, surpreendo-me no espelho:
Quem é esse que me olha e é tão mais velho que eu? (...)
Parece meu velho pai - que já morreu! (...)
Nosso olhar duro interroga:
"O que fizeste de mim?" Eu pai? Tu é que me invadiste.
Lentamente, ruga a ruga... Que importa!
Eu sou ainda aquele mesmo menino teimoso de sempre
E os teus planos enfim lá se foram por terra,
Mas sei que vi, um dia - a longa, a inútil guerra!
Vi sorrir nesses cansados olhos um orgulho triste...



A morte de Mário Quintana - 1994 -

Rede Globo




POEMINHA DO CONTRA

Todos esses que aí estão
Atravancando o meu caminho,
Eles passarão...
Eu passarinho!


tbordignon@bol.com.br

13 de dezembro de 2008

Criticar para construir...

Crítica ao programa “Sociedade Civil” – RTP2


O “Sociedade Civil” é um programa transmitido pelo canal televisivo RTP2. O programa em questão é um programa culto, com interesse para todos e aborda assuntos políticos, sociais, entre outros. Para além disso, todos têm a possibilidade de participar. De que modo? Este programa criou um “blog” onde qualquer pessoa pode expressar a sua opinião e, depois, esta é divulgada e discutida pela apresentadora Fernanda Freitas e pelos convidados.
Estranhamente este programa, com tantas qualidades, tem um “share” muito reduzido, mas porquê? As pessoas, ultimamente, em relação à política, só se interessam, de facto, com a parte da economia, enquanto este programa aborda vários temas, um deles a cidadania.
Todas as pessoas deviam ver este programa, é de interesse geral e aqueles que acham que têm uma “solução” para resolver algum problema, liguem ou enviem comentários para o “blog“.
Concluindo, a minha opinião em relação a este programa é bastante favorável, todos deviam vê-lo, nem que fosse apenas uma única vez.

João Francisco P. D. M. Zêzere
Nº12; 8ºD

12 de dezembro de 2008

Marina Colasanti


Marina Colasanti nasceu em 1938 em Asmara, Etiópia, morou 11 anos na Itália. Em 1948 mudou-se para o Brasil. Entre 1952 e 1956 estudou pintura com Catarina Baratelle; em 1958 já participava de vários salões de artes plásticas, como o III Salão de Arte Moderna. Nos anos seguintes, atuou como colaboradora de periódicos, apresentadora de televisão e roteirista. Em 1968, lançou seu primeiro livro, Eu Sozinha; Depois deste já publicou mais de 30 obras, entre literatura infantil e adulta. Seu primeiro livro de poesia, Cada Bicho seu Capricho, foi lançado em 1992. Em 1994 ganhou o Prêmio Jabuti de Poesia, por Rota de Colisão, e o Prêmio Jabuti Infantil ou Juvenil, por Ana Z Aonde Vai Você? Dentre suas obras estão: E por falar em amor; Contos de amor rasgados; Aqui entre nós, Intimidade pública, Zoológico, A morada do ser, A nova mulher, Mulher daqui pra frente, O leopardo é um animal delicado, Gargantas abertas, Uma idéia toda azul e Doze reis e a moça do labirinto de vento. Suas crônicas estão reunidas em vários livros, dentre os quais Eu Sei, mas não Devia. Nelas, a autora reflete, a partir de fatos cotidianos, sobre a situação feminina, o amor, a arte, os problemas sociais brasileiros, sempre com aguçada sensibilidade. Colabora, também, em revistas femininas e constantemente é convidada para cursos e palestras em todo o Brasil. É casada com o escritor e poeta Affonso Romano de Sant’Anna.

wikipedia





Eu sei, mas não devia



Eu sei que a gente se acostuma. Mas não devia.
A gente se acostuma a morar em apartamento de fundos
e a não ter outra vista que não seja as janelas ao redor.

E porque não tem vista, logo se acostuma a não olhar para fora.
E porque não olha para fora logo se acostuma a não abrir de todo as cortinas.
E porque não abre as cortinas logo se acostuma acender mais cedo a luz.
E a medida que se acostuma, esquece o sol, esquece o ar, esquece a amplidão.

A gente se acostuma a acordar de manhã sobressaltado porque está na hora.
A tomar café correndo porque está atrasado.
A ler jornal no ônibus porque não pode perder tempo da viagem.
A comer sanduíche porque não dá pra almoçar.
A sair do trabalho porque já é noite.
A cochilar no ônibus porque está cansado.
A deitar cedo e dormir pesado sem ter vivido o dia.

A gente se acostuma a abrir o jornal e a ler sobre a guerra.
E aceitando a guerra, aceita os mortos e que haja número para os mortos.
E aceitando os números aceita não acreditar nas negociações de paz,
aceita ler todo dia da guerra, dos números, da longa duração.

A gente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone: hoje não posso ir.
A sorrir para as pessoas sem receber um sorriso de volta.
A ser ignorado quando precisava tanto ser visto.
A gente se acostuma a pagar por tudo o que deseja e o de que necessita.
A lutar para ganhar o dinheiro com que pagar.

E a ganhar menos do que precisa.
E a fazer filas para pagar.
E a pagar mais do que as coisas valem.
E a saber que cada vez pagará mais.
E a procurar mais trabalho, para ganhar mais dinheiro, para ter com que pagar nas filas que se cobra.

A gente se acostuma a andar na rua e a ver cartazes.
A abrir as revistas e a ver anúncios.
A ligar a televisão e a ver comerciais.
A ir ao cinema e engolir publicidade.
A ser instigado, conduzido, desnorteado, lançado na infindável catarata dos produtos.
A gente se acostuma à poluição.

As salas fechadas de ar condicionado e cheiro de cigarro.
A luz artificial de ligeiro tremor.
Ao choque que os olhos levam na luz natural.
Às bactérias da água potável.
A contaminação da água do mar.
A lenta morte dos rios.

Se acostuma a não ouvir o passarinho, a não ter galo de madrugada, a temer a hidrofobia dos cães,
a não colher fruta no pé, a não ter sequer uma planta.
A gente se acostuma a coisas demais para não sofrer.

Em doses pequenas, tentando não perceber, vai se afastando uma dor aqui,
um ressentimento ali, uma revolta acolá.
Se o cinema está cheio a gente senta na primeira fila e torce um pouco o pescoço.
Se a praia está contaminada a gente só molha os pés e sua no resto do corpo.

Se o trabalho está duro, a gente se consola pensando no fim de semana.
E se no fim de semana não há muito o que fazer a gente vai dormir cedo
e ainda fica satisfeito porque tem sempre sono atrasado.

A gente se acostuma para não se ralar na aspereza, para preservar a pele.
Se acostuma para evitar feridas, sangramentos, para esquivar-se
da faca e da baioneta, para poupar o peito.
A gente se acostuma para poupar a vida que aos poucos se gasta e, que gasta,
de tanto acostumar, se perde de si mesma.

"Eu sei, mas não devia" , Editora Rocco - Rio de Janeiro, 1996



A Moça Tecelã


Uma narrativa fantástica, onde num mundo imaginário, uma jovem usa o tear para tecer sua vida. Tece guiada por sua imaginação. Tem tudo o que deseja, até que sente a necessidade de um marido. Tece o marido do jeito que o idealizou. Com ele tem um romance, sonha em ser feliz e constituir uma família. Porém, ele age contrariamente a seus anseios. Ela se deixa dominar e ele passa a explorá-la , até levá-la à exaustão. O marido enclausura a esposa, que confinada, vê-se obrigada a satisfazer seus caprichos e a se dedicar a inúmeros afazeres domésticos, a ponto de desistir da maternidade. Triste e isolada, recorda-se de sua vida simples, mas em liberdade. Reage. Como quem planeja cometer um crime, ela planeja sua destruição. Espera que ele adormeça, executa seu plano. Numa atitude reacionária e de transgressão, puxa o fio e sozinha, destrói o companheiro e reconquista sua liberdade.


Entrevista com Marina Colasanti - Parte 1


tbordignon@bol.com.br

Por um dia...

(Imagem retirada da Net, via Google)

Por um dia,
Gostaria de ser tudo o que nunca fui.
Por um dia,
Gostaria de fazer tudo o que nunca consegui fazer.
Por um dia,
Gostava de destruir limites, contornar horizontes.
Por um dia,
Adorava esquecer o passado e ter a sensação de liberdade que esqueci.
Por um dia,
Queria, sonhar mais, gritar mais e pensar menos.
Por um dia,
Queria perder-me na imensidão, fugir à escuridão.
Por um dia,
Queria sentir todo o universo.
Por um dia,
Queria fugir e encontrar-me.
Por um dia,
Desejava profundamente rasgar a folha sem falhas,
A escrita sem erros, deixar cair o pano.
Por um dia,
Queria mostrar quem sou, deixar de ser eu compreender-me.
Por um único dia,
Gostava que a imperfeição da nossa vida,
Destruísse a perfeição aborrecida,
E de tão perfeita pudesse parecer,
Que a imperfeição jamais seria vencida.
A imperfeição por mim tão amada e querida.
Enfim, por um dia queria que este dia chegasse.
Dália Nobre, 8ºB

10 de dezembro de 2008

Criticar para construir...


“Morangos com Açúcar” nos dias de hoje

Todos os dias úteis da semana, das 18 horas às 20 horas, na TVI, é transmitida a série que todo o Portugal conhece: “Morangos com Açúcar”. Os criadores e produtores dizem que, na série, abordam temas importantes e abordam também a actualidade. Pois bem, eu venho por este meio informar que é tudo mentira. Tenho assistido ocasionalmente a alguns episódios e, de facto, fiquei escandalizada com o tipo de informação que ali passa… Como, por exemplo, adolescentes que fumam e dizem asneiras, mentem e manipulam os pais e não são penalizados, e adolescentes de 15 e 16 anos que têm relações sexuais como se não houvesse mal nenhum!
Bem, é verdade que falam de assuntos importantes e actuais, mas não o fazem da maneira certa. Na verdade, eles não falam da actualidade e da realidade. Na verdade, eles criam uma outra realidade. Mas uma realidade incorrecta, com “ondas de ser rebelde e tal”. Mas não pode ser assim! É preciso, urgentemente, fazer algo em relação a isto, pois daqui a algum tempo os filhos adolescentes pensam que podem fazer tudo o que querem incluindo mandar nos pais.
Pelo que foi dito, fica claro que a minha opinião não pode ser mais desfavorável em relação a esta série…


Beatriz Abrantes 8ºD

8 de dezembro de 2008

O escritor João Tordo responde ...







Subject: 3 vidas em análise
sobre o livro
Sinopse
Quem é António Augusto Millhouse Pascal? Que segredos rodeiam a vida deste homem de idade, que se esconde do mundo num casarão de província, acompanhado de três netos insolentes, um jardineiro soturno e uma lista de clientes tão abastados e vividos, como perigosos e loucos? São estes os mistérios que o narrador, um rapaz de uma família modesta, vai procurar desvendar não podendo adivinhar que o emprego que lhe é oferecido por Millhouse Pascal se irá transformar numa obsessão que acabará por consumir a sua própria vida. Passando pelo Alentejo, por Lisboa e por Nova Iorque em plenos anos oitenta - época de todas as ganâncias - e, desvendando o passado turbulento do seu patrão - na Guerra Civil Espanhola e na Segunda Guerra Mundial -, As Três Vidas é uma viagem de autodescoberta através do «outro». Cruzando a história sangrenta do século XX com a história destas personagens, este romance é também sobre a paixão do narrador por Camila, a neta mais velha de Millhouse Pascal, e sobre a procura pelo destino secreto que a aguarda; que estará, tal como o do seu avô, inexoravelmente ligado ao destino de um mundo que ameaça, a qualquer momento, resvalar da estreita corda bamba sobre a qual ela se sustém.

in wook.pt

***
Olá!
Depois de alguns (muitos) minutos a pensar numa maneira inteligente de saudar um escritor, visto que é a primeira vez que escrevo a um, acabei por presenteá-lo com a maior banalidade de que há memória neste mundo. De qualquer forma, e antes de mais nada, permita-me que lhe dê os parabéns pelos excelentes romances que escreveu. Encontrei os seus registos numa Feira do Livro, no Algarve, e comecei por ler o "Hotel Memória", que praticamente me saltou para as mãos assim que olhei para ele, e entretanto já li os outros livros.
Ora bem, sou uma aluna de Literatura Portuguesa no auge da sua carreira no Ensino Secundária, com 17 anos e uma estúpida queda para livros altamente complicados de analisar, coisa que, porém, faço com o maior gosto. A questão é que decidi analisar, então, as "3 Vidas" e não sei bem por onde lhe hei-de pegar. Gostava que me ajudasse, sinceramente nem sei bem de que maneira, mas acho que pelo menos uma pergunta concreta para lhe fazer tenho: onde posso eu encontrar informação sobre aqueles métodos de espionagem que o António Augusto Millhouse Pascal utilizava na época em que interrogava os presos da guerra? Ou poderá ser o próprio que me meteu nesta alhada a explicar-me mais ou menos isso?! E olhe que eu não me queixo da alhada em que me meteu!
Admito que apesar de ter compreendido o que li, ao mesmo tempo não compreendi. Ou seja, compreendi perfeitamente o contexto do livro, todo o seu desenrolar, mas não consigo fazer a interpretação e transmiti-la.
Obrigado pelo tempo que me dedicar,
Sara, a tal estudante de literatura.
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E...JOÃO TORDO RESPONDEU À SARA RAMINHOS, ALUNA DO 10.º D - LITERATURA PORTUGUESA.
****
Aguardamos o trabalho da Sara e agradecemos ao escritor!
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João Tordo
Nasceu em Lisboa em 1975 num ambiente artístico. Filho do cantor Fernando Tordo e de Isabel Branco que sempre esteve ligada ao cinema e mais tarde à moda. Andou no Liceu Pedro Nunes e «era o único que não jogava rugby», em vez disso lia, 'vício' que lhe pegou o padrasto depois do divórcio dos pais. Acabado o 12º ano, resolveu ir para Filosofia por ser «uma boa maneira de se pôr a pensar». Entrou na Universidade Nova de Lisboa e sentiu o peso da exigência do curso. As aulas de Filosofia medieval marcaram-no e confessa que a partir dali nunca mais viu o mundo da mesma maneira.Depois do curso ainda trabalhou em Lisboa algum tempo como jornalista freelancer mas sentiu a «necessidade de sair daqui e ir viver outras coisas». Foi o que fez e em 1999 rumou a Londres para fazer um mestrado em Jornalismo. A cidade influenciou-o a tantos níveis que quis ficar até «ao limite das suas possibilidades», mas quando deu por si a trabalhar num bar e a fazer traduções percebeu que era tempo de partir. A próxima paragem tinha que ser Nova Iorque - sempre o fascínio das cidades - e os cursos de escrita criativa do City College. Ia às aulas de manhã, servia às mesas de um restaurante durante o jantar e escrevia pela noite dentro. Os Homens sem Luz nasceram assim. No futuro, há outras histórias para contar.

in Wook.pt

7 de dezembro de 2008

Patativa do Assaré

Um poeta sertanejo

Antônio Gonçalves da Silva, mais conhecido como Patativa do Assaré, nasceu em 5 de março de 1909 faleceu em 8 de julho de 2002.

Poeta popular, compositor, cantor e improvisador brasileiro. Uma das principais figuras da poesia oral nordestina brasileira do Século XX. Filho de família pobre que vivia da agricultura, cedo ficou cego de um olho por causa de uma doença. Com a morte do pai quando tinha oito anos de idade, passou a ajudar sua família no cultivo das terras. Aos doze anos, freqüentou a escola local por apenas alguns meses onde foi alfabetizado. Mesmo antes disso já compunha versos próprios, que ele decorava. Aos dezesseis anos sua mãe vende uma ovelha e lhe dá sua primeira viola. A partir dessa época, começa a fazer repentes e a se apresentar em festas em ocasiões importantes. Por volta dos vinte anos recebe o pseudônimo de Patativa do Assaré, por ser sua poesia comparável à beleza do canto dessa ave e por ter nascido no município de Assaré. Patativa viaja para os Estados de Pará e Amapá a fim de se apresentar como violeiro, mas volta para o Estado do Ceará pois precisa trabalhar na terra. Vai constantemente à Feira do Crato onde participava do programa da rádio Araripe, declamando seus poemas. Numa dessas apresentações recebe apoio e incentivo para a publicação do primeiro livro, “Inspiração Nordestina” de 1956. Foi casado com Belinha, com quem teve nove filhos.

Seus livros foram publicados ocasionalmente por pesquisadores e músicos amigos em parceria com pequenos selos tipográficos e hoje são relíquias para os colecionadores da literatura nordestina.

Foi a voz do sertanejo nordestino, dos trabalhadores rurais e de todos os injustiçados, marginalizados e oprimidos. Sua poesia, embora enraizada no sertão nordestino, é ao mesmo tempo universal por representar o sentimento de uma classe social com a autenticidade de quem é ‘do povo’. Além de poeta popular, foi cantador, violeiro, improvisador, poeta de bancada e também escreveu cordéis, apesar de não se considerar um "cordelista".

Obteve popularidade a nível nacional, possuindo diversas premiações, títulos e homenagens, tendo sido nomeado por cinco vezes Doutor Honoris Causa. No entanto, afirmava nunca ter buscado a fama, bem como nunca ter tido a intenção de fazer profissão de seus versos. Patativa nunca deixou de ser agricultor e de morar na mesma região onde se criou, Cariri, no interior do Estado do Ceará. Seu trabalho se distingue pela marcante característica da oralidade. Seus poemas eram feitos e guardados na memória, para depois serem recitados. Daí o impressionante poder de memória de Patativa, capaz de recitar qualquer um de seus poemas, mesmo após os noventa anos de idade.


Créditos para:
Wikipedia
Facom



É melhor escrever errado a coisa certa do que escrever certo a coisa errada...

Patativa do Assaré


Prefeitura sem Prefeito
Patativa do Assaré

Nessa vida atroz e dura
Tudo pode acontecer
Muito breve há de se ver
Prefeito sem prefeitura;
Vejo que alguém me censura
E não fica satisfeito
Porém, eu ando sem jeito,
Sem esperança e sem fé,
Por ver no meu Assaré
Prefeitura sem prefeito.

Por não ter literatura,
Nunca pude discernir
Se poderá existir
Prefeito sem prefeitura.
Porém, mesmo sem leitura,
Sem nenhum curso ter feito,
Eu conheço do direito
E sem lição de ninguém
Descobri onde é que tem
Prefeitura sem prefeito.

Ainda que alguém me diga
Que viu um mudo falando
Um elefante dançando
No lombo de uma formiga,
Não me causará intriga,
Escutarei com respeito,
Não mentiu este sujeito.
Muito mais barbaridade
É haver numa cidade
Prefeitura sem prefeito.

Não vou teimar com quem diz
Que viu ferro dar azeite,
Um avestruz dando leite
E pedra criar raiz,
Ema apanhar de perdiz
Um rio fora do leito,
Um aleijão sem defeito
E um morto declarar guerra,
Porque vejo em minha terra
Prefeitura sem prefeito.


A Morte de Nanã


Patativa chorona (Sporophila leucoptera)








Ouça o canto da patitiva

Fotos da Cidade de Assaré - CE


Vídeos

O Boi Zebu

Lamento de um nordestino

Dança sem terra

Dança cabra da peste


Publicações de Assaré

Autobiografia

Jornal de Poesia

Aos Poetas Clássicos

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6 de dezembro de 2008

FLORBELA ESPANCA


De 6 a 8 de Dezembro com Florbela no pensamento
Festa da Poesia

De 6 a 8 de Dezembro próximo realiza-se mais uma “Festa da Poesia”, numa iniciativa da Biblioteca Municipal Florbela Espanca, com encontro com escritores, concertos, exposições, espectáculos, oficinas e lançamento de livro com cartas inéditas de Florbela Espanca. Uma festa para adultos, jovens e crianças.
No dia 6 actuarão o Teatro da Vilarinha e o Limete Zero, em Matosinhos e S. Mamede de Infesta. À tarde, a escritora Inês Pedrosa e a ensaísta brasileira Maria Lúcia dal Farra, apresentarão o livro “Perdidamente”, com cartas inéditas de Florbela. Pelas 18,30 horas haverá uma maratona de leitura onde o público será convidado a ler as Cartas e Poemas de Florbela Espanca.
À noite, a fadista Ana Moura, demonstrará o peso da sua voz.
No segundo dia a Escola de Música Óscar da Silva interpretará um conto musicado. A tarde começará com a peça de teatro “As Velhas” e a tarde acabará com a presença de Manuel Freire, o autor da “Pedra Filosofal”. À noite, será a vez de Marianno Deidda interpretar Fernando Pessoa.
Na manhã do dia 8, Álvaro Magalhães estará à conversa com as crianças. A Festa da Poesia contará ainda com o concerto Geografias, de Júlio Pereira, pelas 17,30 horas. À noite, em torno da poesia, estão Alberto Pimenta, A. M. Pires Cabral, Helga Moreira, Isabel de Sá e José Emílio-Nelson.
A entrada é gratuita para todos os espectáculos da Festa da Poesia.


Eduardo Coelho

2 de dezembro de 2008

BALADA DA NEVE

(Imagem retirada da net, via Google)

Batem leve, levemente,
como quem chama por mim.
Será chuva? Será gente?
Gente não é, certamente
e a chuva não bate assim.

É talvez a ventania:
mas há pouco, há poucochinho,
nem uma agulha bulia
na quieta melancolia
dos pinheiros do caminho…

Quem bate, assim, levemente,
com tão estranha leveza,
que mal se ouve, mal se sente?
Não é chuva, nem é gente,
nem é vento com certeza.

Fui ver. A neve caía
do azul cinzento do céu,
branca e leve, branca e fria….
Há quanto tempo a não via!
E que saudades, Deus meu!

Olho-a através da vidraça.
Pôs tudo da cor do linho.
Passa gente e, quando passa,
os passos imprime e traça
na brancura do caminho…

Fico olhando esses sinais
da pobre gente que avança,
e noto, por entre os mais,
os traços miniaturais
duns pezitos de criança…

E descalcinhos, doridos…
a neve deixa inda vê-los,
primeiro, bem definidos,
depois, em sulcos compridos,
porque não podia erguê-los!…

Que quem já é pecador
sofra tormentos, enfim!
Mas as crianças, Senhor,
porque lhes dais tanta dor?!
…Porque padecem assim?!…

E uma infinita tristeza,
uma funda turbação
entra em mim, fica em mim presa.
Cai neve na Natureza
e cai no meu coração.

Augusto Gil

20 de novembro de 2008

Pela promoção da lusofonia - S.Tomé e Príncipe

Este ano vamos ajudar outros leitores lusófonos.
Vamos partilhar leituras e comunicar com outros sotaques.

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18 de novembro de 2008

17 de novembro de 2008

A UM POETA

imageshack.us

Tu, que dormes, espírito sereno,
Posto à sombra dos cedros seculares,
Como um levita à sombra dos altares,
Longe da luta e do fragor terreno,

+ Acorda! é tempo! O sol, já alto e pleno,
Afuguentou as larvas tumulares...
Para surgir do seio desses mares,
Um mundo novo espera só um aceno...

+ Escuta! é a grande voz das multidões!
São teus irmãos, que se erguem! são canções...
Mas de guerra... e são vozes de rebate!

+ Ergue-te pois, soldado do Futuro,
E dos raios de luz do sonho puro,
Sonhador, faze espada de combate!

Antero de Quental

12 de novembro de 2008

Amigo

aaporia.com
Agora fico contente
porque te posso chamar
de «AMIGO».
Sei que posso contar
sempre contigo «AMIGO».
Quando vens junto de
mim, sinto a nossa
amizade voltar a renascer.
E espero que nada nem
ninguém acabe com a
nossa amizade, «AMIGO».

11 de novembro de 2008

Dia de S. Martinho

«Martinho de Tours (São) -Bispo de Tours (n. actual Szambatkely, Hungria, 316 ou 317- m. Candes, França, 8.11.397).Filho de um oficial do exército romano e nascido num posto militar fronteiriço, após estudos humanísticos, em Pavia, aos 16 anos entrou para o exército quando já a sua vontade o inclinava a fazer-se monge (aos 10 anos inscrevera-se como catecúmeno). Em breve ganhou fama de taumaturgo.Em Amiens, provavelmente em 338, durante uma ronda nocturna no rigor do Inverno encontrou um pobre seminu: não tendo à mão dinheiro para lhe valer, com a espada dividiu ao meio a sua clâmide que repartiu com o desconhecido.Na noite seguinte, em sonhos, viu Jesus, que disse:"Martinho, apesar de somente catecúmeno, cobriu-me com a sua capa."Recebeu o baptismo na Páscoa de 339, continuando como oficial da guarda imperial até aos 40 anos. Abandonando a vida castrense, foi ter com Sto. Hilário de Poitiers, que lhe conferiu ordens sacras e lhe deu possibilidade de levar vida monacal: nasceu, assim, o famoso Mosteiro de Ligugé. Eleito, por aclamação, bispo de Tours, foi sagrado provavelmente a 4.7.371.Ardente propagador de fé, fundou, em Marmoutier, um mosteiro donde sairam notáveis missionários e reformadores. Demoliu templos pagãos e levantou mosteiros como sustentáculos da evangelização. Humilde e pacífico, manteve a sua independência perante o abuso da autoridade civil.O fascínio das suas virtudes radicadas na generosidade do seu zelo, na nobreza de caracter e, sobretudo, na sua bondade ilimitada mantida para alem da morte na prodigalidade dos seus milagres, magnificamente descritas pelo seu discipulo Sulpício Severo, fez com que S. M. T. fosse durante muitos séculos o santo mais popular da Europa Ocidental. A sua memória litúrgica é a 11 de Novembro.»

Oliveira, Alves de- "Martinho de Tours (São)", Enciclopédia Luso- Brasileira de Cultura, vol. 13 (Editorial Verbo)

10 de novembro de 2008

D. Manuel I

D. Manuel I
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A Vida no Século XIX

A Vida no Século XIX
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Florbela Espanca

Florbela Espanca
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Ensaio Sobre a Cegueira

Ensaio Sobre a Cegueira
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Experiência de leitura - Susana Tamaro

TAMARO, Susana, Um Lugar Mágico ou como Salvar a Natureza, Lisboa, Editorial Presença, 1998

Neste livro existe um lugar maravilhoso e único no meio de uma floresta, chamado Círculo Mágico. Os homens nunca lá entravam, porque tinham medo. Um dia caiu do céu uma estrela perto do círculo Mágico, ao saber disto sua Alteza Imunda Almôndega I, o presidente da cidade, quis investigar e todos os animais que lá viviam foram ameaçados. Moleza Imunda criou um plano diabólico para transformar o planeta num lugar escuro, coberto de hipermercados e televisões, porque era assim que ele achava que as crianças deviam crescer. O Círculo Mágico não aguentou e acabou por fechar-se e, deste modo, todos os animais que lá viviam morreram, excepto o Rick, o rapaz-lobo, e Úrsula, uma macaca. Rick parte numa aventura para provar a Sua Moleza Imunda Almôndega I que o mundo não é uma caixa escura de televisão.
Adorei a macaca Úrsula, porque era muito querida e estava sempre pronta a ajudar o Rick e adorava ter vivido no Círculo Mágico, pois deve ser um local lindo sem guerras e onde todos são felizes.
Agradou-me o desfecho da história, porque Sua Moleza Imunda Almôndega I e o seu amigo Ulderico Pançudo não conseguiram fazer mal às crianças. E, apesar do Círculo Mágico ter terminado, Rick tinha tudo guardado no coração e era uma criança-lobo feliz.
Aconselho a leitura deste livro aos meus amigos, visto que é um livro muito bonito, apesar de fantasioso. Mostra às pessoas que o mundo é um sítio mágico e maravilhoso e não deve ser desperdiçado a ver televisão e outras coisas sem interesse, mas a brincar e a conviver.

Filipa Rosa, 8ºB

4 de novembro de 2008

Experiência de Leitura - Caçadores de Tempestades

STEWART, Paul, Caçadores de Tempestades, Porto Editora, 2007

Sanctaphrax é uma cidade que está presa por uma corrente e com um pó chamado Stormphrax a uma cidade inferior. No entanto, a corrente partiu-se e não havia mais Stormphrax. Quem foi buscar este produto foi Quitinius, o pai do nosso herói Twig. Uma grande tempestade aproxima-se e o Stormphrax encontra-se precisamente no coração dessa tempestade. Twig viaja no navio dos Caçadores de Tempestades para encontrar o pó, o que vem a conseguir. Porém, quando chega a sua amiga Ave-de-seda diz que a última vez que viu o pai de Twig foi no Ermo Nublado. Assim, foi para lá que se dirigiram os Caçadores de Tempestades em busca de Quitinius, iniciando uma nova aventura.
A minha personagem favorita foi Twig, porque era um grande aventureiro que herdou um grande dom do seu pai. Não gostei do Vilnix Pompoeniux, pois estava sempre a estragar os planos a Twig e ao Mestre da Luz e da Magia.
Desagradou-me o desfecho da história porque o pai de Twig não apareceu.
Aconselho este livro aos meus amigos, porque é uma história emocionante e se a lerem vão ficar pasmados.

Bruno Martins, 8ºB

30 de outubro de 2008

Reticências Adolescentes

G. KLIMT, 1916

Respiro,
quase sem o conseguir...
Falo,
sem saber o sentido...
Penso,
sem saber no quê...
Olho, às vezes o Nada...
Movimento-me,
basta saber porquê...
Caio,
sem sentir dor...
Ando, sem saber para onde...
Gosto, mais que demais...
Amo,
o que mais posso...
Escondo,
de todos o possível...
Mudo,
para pior, imagino...
Espero,
pelo pelo que poderá vir...
Calo,
Ouço o silêncio chegando...

22 de outubro de 2008

Experiência de Leitura - Cidade dos Deuses Selvagens



ALLENDE, Isabel, Cidade dos Deuses Selvagens, 6ª edição, Difel, 2005

Lisa Cold é mãe de três crianças e encontra-se com graves problemas de saúde, o que leva a que o seu marido, John Cold, envie os seus filhos para junto das avós, a fim de poder acompanhar melhor a sua esposa na doença. Nicole e Andrea ficaram com a avó materna e Alexander com Kate, a avó mais extravagante com quem ele tem uma má relação. Kate convida o neto a ir com ela numa expedição do National Geographic, à selva amazónica, para capturar um terrível animal, a que dão o nome de “Besta”.
Assim, partem numa aventura que, embora seja maravilhosa, está cheia de perigos, onde Alexander conhece Nádia, uma encantadora rapariga da sua idade, que lhe ensina alguns segredos sobre a vida na selva. Os dois jovens deixam-se conduzir pelo povo da neblina e conseguem encontrar a “Besta”, depois de viver aventuras emocionantes.
A minha personagem favorita foi a Nádia, porque era misteriosa, muito inteligente e gostava de ajudar quem precisava.
O momento da acção que eu gostaria de ter vivido foi a participação na expedição do National Geographic, porque deve ser muito interessante e eu sou aventureira.
Aconselho este livro aos meus amigos, porque é um livro misterioso e magnífico, com uma história emocionante, ideal para quem gosta de aventura com um pouco de romance.

Filipa Pimenta, 8ºB

16 de outubro de 2008

NOBEL DA LITERATURA - Jean Marie le CLÉZIO



O caçador de Tesouros, publicado pela editora Assírio & Alvim é uma das obras editadas em Portugal.


Jean-Marie Gustave Le Clézio é autor de romances, novelas, ensaios e contos.
Estas são suas principais obras:
- Le procès-verbal, 1963
- La fièvre, 1965
- Terra Amata, 1967
- Lullaby, 1970
- La guerre, 1970
- Voyages de l'autre côté, 1975
- Les prophéties du Chilam Balam, 1976
- L'inconnu sur la terre, 1978
- Mondo et autres histoires, 1978
- Désert (O Deserto), 1980
- Relation de Michoacan, 1984
- Le chercheur d'or, 1985
- Voyage à Rodrigues, 1986
- Le rêve mexicain ou la pensée interrompue, 1988
- Printemps et autres saisons, 1989
- Onitsha, 1991
- "Etoile errante", 1992
- La quarantaine (A Quarentena), 1995
- Diego et Frida, 1985
- Poisson d'or (Peixe Dourado), 1996
- "Révolutions", 2003
- L'Africain (O Africano), 2004
- Ourania (Urania), 2006
- Ballaciner (2007)
- Ritournelle de la faim (2008)
Descobre este autor, lendo uma das suas obras.