No espelho se revela o reflexo
De uma mente amarga
O olhar disperso não tem nexo
Eu fui a culpada de tanta sobrecarga
*
Tremores frios quebram o gelo
da estátua que o tempo criou
Relembro as ruínas do nosso castelo
Custa tanto acreditar que acabou
*
Na arei escrevi juras de amor
No mar se afundou a minha mente
as rochas transmitiam dor
Deixei-me levar na corrente
*
Por mais que tentasse adormecer
Os teus lábios permaneciam no meu olhar
Como é que eu deixei isto acontecer
Como é que eu me fui apaixonar
*
As memórias são levadas pelo vento
Deixo fluir o destino
Já não sei viver o momento
sem o teu olhar cristalino...
Rita Madeira, 10.º D
Sem comentários:
Enviar um comentário