Umberto Boccioni (1882-1916)Num quarto sem porta
Numa parede sem janela
Permaneço sozinha enquanto a escuridão chega
Um rosto cego
Uma folha solta
Uma negridão pútrida
Um caminho vazio
Uma floresta sem vida
Um oceano sem gotas...
Surge um raio incandescente qual fúria zangada
Estou a queimar-me, estás a ver?
Diz-me o que sentes e eu dir-te-ei o que sinto
Grita enquanto a alma permanece
Mas cuidado, o meu olhar pode deixar de te observar
Por favor, não deixes que as memórias te levem
Sentes-te claustrofóbico?
Então corre até não haver mais nada a percorrer
Este é o teu sonho do fim
Onde eu estou prestes a acabar...
Numa parede sem janela
Permaneço sozinha enquanto a escuridão chega
Um rosto cego
Uma folha solta
Uma negridão pútrida
Um caminho vazio
Uma floresta sem vida
Um oceano sem gotas...
Surge um raio incandescente qual fúria zangada
Estou a queimar-me, estás a ver?
Diz-me o que sentes e eu dir-te-ei o que sinto
Grita enquanto a alma permanece
Mas cuidado, o meu olhar pode deixar de te observar
Por favor, não deixes que as memórias te levem
Sentes-te claustrofóbico?
Então corre até não haver mais nada a percorrer
Este é o teu sonho do fim
Onde eu estou prestes a acabar...
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