(Fotos de Alex Gandum)
Realizou-se na passada quarta-feira, dia 12 de Março, pelas 18 horas, na livraria da Biblioteca Nacional Portuguesa, em Lisboa, uma sessão sobre a vida e obra de Ana Hatherly, com apresentação do Professor Artur Anselmo e a participação da autora. Artur Anselmo traçou o perfil da autora e falou da sua obra, salientando as principais temáticas e características, com especial destaque para o estudo do Barroco. Fez também uma leitura comentada de alguns dos seus poemas.
A sessão terminou na Sala de Referência da BN, onde está patente a mostra “Ana Hatherly, 50 anos de vida literária”, que ali ficará até 31 de Março e é composta por alguns exemplares significativos das obras impressas de Ana Hatherly e de vários documentos do seu espólio, que se encontra à guarda da BN.
A autora explicou pormenorizadamente o conteúdo dos quatro expositores, contando alguns episódios relacionados com vários documentos ali expostos. Deu especial destaque ao “álbum de autógrafos” do seu avô, Cândido da Rocha Pereira, que reúne vários testemunhos de figuras da sua época, entre as quais Guerra Junqueiro.
No final da sessão, Ana Hatherly concedeu, com grande gentileza, autógrafos a alguns dos presentes que haviam conseguido adquirir a sua mais recente obra, intitulada A Néo-Penélope, uma edição da & Etc.
A sessão terminou na Sala de Referência da BN, onde está patente a mostra “Ana Hatherly, 50 anos de vida literária”, que ali ficará até 31 de Março e é composta por alguns exemplares significativos das obras impressas de Ana Hatherly e de vários documentos do seu espólio, que se encontra à guarda da BN.
A autora explicou pormenorizadamente o conteúdo dos quatro expositores, contando alguns episódios relacionados com vários documentos ali expostos. Deu especial destaque ao “álbum de autógrafos” do seu avô, Cândido da Rocha Pereira, que reúne vários testemunhos de figuras da sua época, entre as quais Guerra Junqueiro.
No final da sessão, Ana Hatherly concedeu, com grande gentileza, autógrafos a alguns dos presentes que haviam conseguido adquirir a sua mais recente obra, intitulada A Néo-Penélope, uma edição da & Etc.
Sem amor
Viver sem amor
É como não ter para onde ir
Em nenhum lugar
Encontrar casa ou mundo
*
É contemplar o não-acontecer
O lugar onde tudo já não é
Onde tudo se transforma
No recinto
De onde tudo se mudou
*
Sem amor andamos errantes
De nós mesmos desconhecidos
*
Descobrimos que nunca se tem ninguém
Além de nós próprios
E nem isso se tem
*
Ana Hatherly, A Neo-Penélope, & Etc, 2007
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