29 de abril de 2009
Uma Casa na Escuridão
22 de abril de 2009
Cão como Nós - Manuel Alegre
21 de abril de 2009
15 de abril de 2009
Monteiro Lobato

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Principais Obras:
O Pica pau amarelo - Um sítio onde moram personagens do mundo das fábulas, príncipes, princesas, heróis da mitologia grega. Dona Benta é a anfitriã, que adquire todas as terras dos arredores para proporcionar maior conforto ao pessoal.
As caçadas de Pedrinho - Um dia o Marqueês de Rabicó descobre uma onça pelas redondezas. Os meninos decidem organizar uma expedição para caçar a fera. Nem Dona Bentan nem Tia Anastácia deveriam saber alguma coisa, senão... No meio das aventuras acabam encontrando Quindim, o rinoceronte que fica morando no sítio.
Emília no País da Gramática - Uma das obras primas de Monteiro Lobato e provavelmente o livro mais original que se escreveu sobre o assunto. A "língua" é figurada como um país: O País da Gramática, povoado por sílabas, pronomes, numerais... Quindim, o rinoceronte, leva todo o pessoal do sítio para lá e é ele que tudo mostra e explica.
Monteiro Lobato reescreveu fábulas de Esopo e La Fontaine:

- Topamos! piaram as aves. Mas quem servirá de juiz?
Estavam a debater este ponto, quando zurrou um burro.- Nem de encomenda! exclamou a gralha. Está lá um juiz de primeiríssima para julgamento de música, pois nenhum animal possui maiores orelhas. Convidê-mo-lo.Aceitou o burro o juizado e veio postar-se no centro da roda.
- Vamos lá, comecem! ordenou ele.
O sabiá deu um pulinho, abriu o bico e cantou. Cantou como só cantam sabiás, garganteando os trinos mais melodiosos e límpidos. Uma pura maravilha, que deixou mergulhado em êxtase o auditório em peso.- Agora eu! disse a gralha, dando um passo à frente.E abrindo a bicanca matraqueou uma grita de romper os ouvidos aos próprios surdos.Terminada a justa, o meritíssimo juiz deu a sentença:
- Dou ganho de causa à excelentíssima senhora dona Gralha, porque canta muito mais forte que mestre sabiá.
Moral da História: Quem burro nasce, togado ou não, burro morre. “
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Personagens de Monteiro Lobato - http://www.lendorelendogabi.com
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9 de abril de 2009
6 de abril de 2009
No cais, ao entardecer
O cais ao entardecer,
Espero eu viver,
Para o ver outonal
Naquela tarde de Outubro.
*
Naquela tarde de Outubro
Os rios cruzaram-se com os mares
E nasceu um rio cinzento
(Vogava como vento!)
Que brotou de teus olhos despidos.
*
E ainda me revejo nessa tarde
A olhar para os teus cabelos
Caídos no leito do Tejo,
E a contar uma história sibilante
Às gaivotas que partiam para sul.
Manuel Cruz Bucho, 9.º A
2 de abril de 2009
Bebido o luar, ébrios de horizonte

Julgamos que viver era abraçar
O rumor dos pinhais, o azul dos montes
E todos os jardins verdes do mar.
Mas solitários somos e passamos,
Não são nossos os frutos nem as flores,
O céu e o mar apagam-se exteriores
E tornam-se os fantasmas que sonhamos.
Por que jardins que nós não colheremos,
Límpidos nas auroras a nascer,
Por que o céu e o mar se não seremos
Nunca os deuses capazes de os viver.
Sophia de Mello Breyner Andresen