Gênero musical que teve origem no Nordeste brasileiro, aparecendo mais freqüentemente na zona litorânea e mais raramente na zona rural, suas características principais incluem uma melodia mais ou menos declamatória, em valores rápidos e intervalos curtos. O gênero é simples e não possuiu qualquer composição preestabelecida, quanto ao número e disposição dos versos. Um estribilho é repetido, num intervalo maior ou menor por um dos cantadores, enquanto o outro improvisa. A letra é geralmente cômica, satírica ou descritiva. O texto, com freqüência, é alterado com aliterações e onomatopéias. A dicção, por vezes complicada, torna-se mais difícil devido a rapidez com que os versos muitas vezes são improvisados. Para Euclides Formiga, o metro é "setissilábico, a redondilha maior". Já para Câmara Cascudo, a emboladatem como característica o refrão e a estrofe de seis versos. Já para Leonardo Mota, seria um martelo, com estrofe de dez versos com cinco sílabas. Nas feiras nordestinas uma das principais atrações é o encontro de dois emboladores, empunhando o pandeiro ou o ganzá, um instrumento de flandre, cheio de caroços de chumbo. Entre os principais emboladores, destaca-se a figura do alagoano Tira-Teima. Com o advento do rádio e especialmente a partir da invasão da música nordestina nos anos 40, destacaram-se diversos artistas cultores do gênero. Um dos principais nomes do gênero foi o pernambucano Manezinho Araújo, que fez grande sucesso nos anos 40 e 50 com suas emboladas, com destaque para "Veja como o coco é bom", "As metraia dos navá", "Quando a rima me fartá" e "Cuma é o nome dele", entre outras composições. Mais recentemente destacaram-se na embolada as duplas Cajú e Castanha e Terezinha e Lindalva, essa última apresentando-se no Rio de Janeiro, principalmente no Largo da Carioca.
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Leia a biografia no Site Oficial de Caju e Castanha
Repentistas Caju & Castanha quando crianças
Caju & Castanha - Fome Zero
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1 comentário:
Excelente post!
Os teus desenhos são uma maravilha!
Aquele abraço
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