23 de dezembro de 2008

Mensagem Natalina

Quisera, Senhor, neste Natal, armar uma árvore dentro do meu coração e nela pendurar, em vez de presentes, os nomes de todos os meus amigos.

Os amigos de longe e os de perto, os antigos e os recentes, os que vejo todos os dias e os que raramente encontro;

Os sempre lembrados;

Os que ficam esquecidos;

Os constantes e os intermitentes;

Os das horas difíceis e os das horas alegres;

Os que, sem querer, eu magoei, ou, sem querer, me magoaram;

Aqueles a quem conheço profundamente e aqueles de quem me são conhecidas apenas as aparências;

Os que pouco me devem e aqueles a quem muito devo;

Meus amigos jovens e meus amigos velhinhos;

As crianças, minhas amigas queridas, as mães das labutas da vida;

Meus amigos, homens maduros, também nas lutas de cada dia;

Meus amigos humildes e os amigos importantes;

Os nomes de todos os que já passaram pela minha vida;

Os que me admiram e me estimam sem eu saber;

E os que eu amo e estimo sem lhes dar a entender;

Quisera, Senhor, neste Natal, armar uma árvore de raízes muito profundas para que os seus nomes nunca mais sejam arrancados da minha vida;

Uma árvore de ramos muito extensos para que novos nomes, vindos de todas as partes, venham juntar-se aos já existentes;

Uma árvore de sombra muito agradável para que a nossa amizade seja um monumento de repouso no meio das lutas da vida.

Autor desconhecido


tbordignon@bol.com.br

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